Desafios
- Reestruturar a rede de TO, que vinha apresentando problemas de comunicação.
- Reduzir as paradas não programadas.
- Habilitar a empresa a se beneficiar das tecnologias da Indústria 4.0.
Solução
- Implantação de novo projeto para as redes de TI e TO.
- Implantação de Industrial Data Center na planta.
- Modernização e padronização de equipamentos
Resultados
- Incremento na performance operacional.
- Maior disponibilidade do sistema como um todo.
- Ganhos em manutenção.
- Conquista de autonomia, com IDC na planta.
- Melhora na comunicação entre equipes de TI e TO
- Elevação dos scores de segurança das redes de TI e TO
As coberturas e os chocolates para transformação fabricados pela Harald integram receitas desenvolvidas por outras indústrias alimentícias e por confeiteiros de todo o Brasil, além de serem exportados, principalmente, para países do Oriente Médio.
Em 2015, a empresa passou a fazer parte do grupo japonês Fuji Oil, mas sua história tem sido construída ao longo de décadas, desde que foi fundada por colonos alemães em Porto Alegre, RS, em 1891, originalmente com nome de Neugebauer, tornando-se a primeira fábrica de chocolate do Brasil. Hoje, a Harald tem duas unidades fabris: a maior delas em Santana do Parnaíba, fundada em 1991, e uma em Marília, ambas no Estado de São Paulo.
“Através do plano estratégico de otimização e atualização do parque fabril, conversamos com os profissionais da Rockwell Automation, e notamos que precisávamos nos adequar a alguns padrões de tecnologia para que conseguíssemos continuar encarando os desafios da indústria 4.0”. Givaldo Soares, Analista Sênior de Automação da Harald, lembra que a ideia inicial era “criar dois ambientes apartados, de Tecnologia Operacional (TO) e Tecnologia da Informação (TI)”.
No início do projeto, em 2019, a Rockwell Automation fez uma avaliação da infraestrutura de rede e identificou os principais pontos de melhoria na Harald: a rede existente, que comportava todos os ativos de TO e da área de TI, era incompatível com as necessidades da empresa. Entre outros pontos, o datacenter era hospedado na nuvem e a Harald dependia de provedores de internet para acessar as aplicações industriais. “Nossa ideia era reestruturar somente a parte de rede de operação/automação. Conforme fomos evoluindo nas análises com a Rockwell Automation, percebemos que faria mais sentido reestruturar toda a rede da fábrica, incluindo TI. O projeto ganhou porte, e optamos por fazê-lo em duas partes, iniciando pela fábrica”, acrescenta Soares.
O time de consultoria da Rockwell Automation concebeu o projeto e toda a sua lógica, contemplando modernização e padronização dos equipamentos, com controladores programáveis, relatórios, supervisão e TI em redes separadas. Além disso, um Industrial Data Center (IDC) foi instalado dentro da planta da Harald para hospedar as aplicações de produção. “Como as redes de TI e operação estão agora segregadas e com o Industrial Data Center (IDC) na planta, a produção não depende de fatores externos para funcionamento, como internet. Ganhamos autonomia”, destaca Soares.
Ele lembra, ainda, o quanto a parceria global entre Rockwell Automation e Cisco agregou ao resultado do projeto: “a Cisco domina boa parte do mercado de TI e os equipamentos da área de Operações também têm tecnologia Cisco embarcada. Essa parceria não apenas facilitou o entendimento entre os times de TI e TO como, também, alavancou esse relacionamento. Boa parte do sucesso deste projeto podemos atribuir ao pessoal de serviços da Rockwell Automation e a essa parceria tecnológica”, conclui Givaldo Soares.