Juntamente com os problemas com gerenciamento de material básico e formulação, os fabricantes farmacêuticos devem manter temperatura e níveis de umidade precisos. Esses níveis são exigidos pelas regras de validação e devem ser documentados e inspecionados pelo governo federal dos Estados Unidos e de outros países que vendem seus produtos.
Os sistemas de gestão ambiental (EMS) e de gestão predial (BMS) normalmente gerenciam esses parâmetros de temperatura, umidade e outros associados, mas esses sistemas robustos podem sofrer desgastes com o tempo.
Sistemas obsoletos e em obsolescência
Por exemplo, a fábrica da GlaxoSmithKline (GSK) em Zebulon, Carolina do Norte, foi construída em 1984 e produz 30 marcas e 500 produtos em ambientes com temperatura e umidade controlados para garantir a integridade do produto.
Entretanto, a fábrica de 30 anos conta com um EMS de 20 anos e um BMS em obsolescência, portanto os engenheiros da GSK buscaram uma solução de atualização que pudesse ser implantada em operação, sem prejudicar a produção e a conformidade com a regulamentação.
“O EMS antigo estava basicamente obsoleto, nós nem conseguíamos mais encontrar pessoas para trabalhar nele,” comentou Jeffrey Leverton, Gerente de Engenharia de Automação, GSK. “Também estávamos correndo o risco de uma demorada parada em nossa produção, possivelmente sendo necessário reiniciar vários sistemas de energia. Nossa infraestrutura é fundamental para produção, mas também tínhamos muitos sistemas dispersos, portanto, precisávamos integrá-los em um só sistema.”
Leverton, Omar Bahader, Engenheiro de Aplicação Sênior na GSK, e Daniel Homan, Gerente de Engenharia de HVAC industrial e sistemas centrais de concessionária na Rockwell Automation, apresentou o relato “Convertendo um BMS em obsolescência em um sistema PlantPAx” no dia de abertura da Process Solutions User Group (PSUG) da Rockwell Automation em 16 de novembro, antes da abertura do evento Automation Fair® de 2015.
Além da atualização de EMS e BMS sem comprometer a produção, a GSK pretendia aprimorar os dados operacionais, otimizar a produção para fabricação mais enxuta, mesclar EMS e BMS antes separados, aumentar a economia de energia, a visibilidade dos dados e o acesso aos operadores e automatizar o processo de reinicialização.